domingo, 26 de abril de 2009

Paul Strand




The Family, Luzzara, Italy, 1953


Blind, 1916

Todo mundo deveria conhecer o trabalho de Paul Strand, começando pela internet e vendo um de seus livros. Está, talvez, entre os cinco maiores ícones da fotografia norte-americana, especializou-se em uma fotografia fina e defendeu um método ético e humanista. A pesar de intenso trabalho cinematográfico, Strand cravou seu nome entre os grandes da fotografia e poder vê-lo é sempre importante e empolgante. A exposição que acontece no Rio - se apresentada com originais - com certeza marca uma das mais importantes da história nacional. Recomendadíssima a todos, sem dizer que o Instituto moreira Salles, no Rio, é um lugar muito agradável.
Imperdível!!

Deixamos o link para quem quiser começar a pesquisar:

http://www.masters-of-photography.com/S/strand/strand.html


Abraço a todos,

Fonte: Prof. Milton Guran,

terça-feira, 21 de abril de 2009

Robert Doisneau em Curitiba


Foto: Robert Doisneau/Divulgação

A trajetória de um dos maiores fotógrafos do século 20 está intimamente relacionada à história da indústria automobilística. É o que revela a grande exposição que chega a Curitiba antes mesmo de ser exibida no eixo Rio–São Paulo: A Renault de Doisneau, com abertura para o público na próxima sexta-feira (24), na Casa Andrade Muricy.

Explica-se o privilégio. A Renault, promotora e objeto da mostra, tem sede brasileira no Paraná. Portanto, julgou coerente começar por Curitiba a exposição que marca sua participação nos eventos do Ano da França no Brasil.

Quando jovem, Robert Doisneau (1912-1994), estudante de litografia, aprendeu a fotografar em um departamento de propaganda de uma empresa farmacêutica. Vendeu seu primeiro trabalho fotográfico para o jornal Excelsior em 1932 e, dois anos depois, foi contratado como funcionário da Renault. Com 22 anos, registrava máquinas, usinas, ateliês e técnicas, mas também escolas, cantinas e vestiários da empresa.

Suas imagens já deixavam entrever uma característica que o tornaria um dos mais importantes fotógrafos da “escola humanista”: a valorização do ser humano em meio ao maquinário fabril.

“De origem humilde, Doisneau nutria grande admiração pelos trabalhadores da fábrica, mas ainda não se sentia à vontade para fotografá-los cara a cara”, conta a curadora da mostra Ann Hindry.

Foi a historiadora e crítica de arte que passou a encarar o trabalho de Doisneau (a pronúncia é “duanô”) para a fábrica de carros como material artístico, quando iniciou o seu trabalho na curadoria da Coleção de Arte Moderna da Renault em 1996.

Em 2002, ela organizou as imagens de Doisneau, guardadas em um arquivo histórico da empresa, junto com algumas obras de outros fotógrafos consagrados. A partir de então, o público pôde conhecer o acervo que havia sido mostrado somente como parte de uma exposição em Paris, em 1985, sobre a história da Renault.

“É uma coleção pouco conhecida em comparação ao vasto horizonte da obra de Doisneau, mas que deixa transparecer inúmeras semelhanças com suas fotografias mais famosas”, diz Ann. A mais célebre delas é “O Beijo do Hotel de Ville”, em que o fotógrafo retrata o beijo de um casal em frente à prefeitura de Paris, na década de 1950.

Demitido

Doisneau não era muito pontual e, por isso, foi demitido da Renault em 1939. “Um dos motivos de seus atrasos é que ele passava noites e noites buscando um método pessoal para fazer fotos coloridas antes mesmo da invenção da revelação colorida, no pós-guerra”, conta a curadora. Ela incluiu três ou quatro imagens em cores em meio às 106 imagens da mostra – em tiragem realizada por um impressor de confiança do próprio fotógrafo.

As relações amigáveis, no entanto, foram mantidas, tanto que Doisneau voltou a trabalhar na empresa entre 1946 e 1955 como freelancer de imagens publicitárias. Durante os anos fora da empresa, conquistou reconhecimento. Doisneau trabalhou na agência Rapho e, na Segunda Guerra Mundial, foi soldado e fotógrafo da Resistência, registrando a ocupação e a liberação de Paris.

Após a guerra, colaborou com as revista norte-americana Life e, contra sua vontade, clicou moda e a alta sociedade francesa para a Paris Vogue. Satisfazia-se, mesmo, percorrendo as ruas para flagrar cenas do cotidiano. Os passeios foram fontes de suas melhores fotos.

Quando voltou à Renault, já não era o mesmo funcionário tímido diante de um personagem. Ann Hindry indica essa transformação de Doisneau optando por uma disposição não-cronológica das imagens, em que confronta obras das duas passagens do fotógrafo pela Renault. Nos dois momentos, há inegável talento, mas, no segundo, o diálogo entre ele e os trabalhadores transparece nas imagens.

Ann conta que Doisneau era chamado de “fotógrafo nômade” pelos funcionários da empresa. “Ele tinha duas missões: a de retratar o cotidiano da empresa e as máquinas e a de produzir os ‘reclames’, ou seja, a publicidade. Sempre com total liberdade de ação.” E abusava desta condição imprimindo um forte estilo pessoal mesmo em comerciais de lindas modelos dirigindo carros. Se a composição das fotos o aproximava do modernismo, pelo uso que fazia das linhas, da luz e das sombras, a veia humanista é notada no modo inusitado de fotografar os modelos automobilísticos (há imagens que lembram cenas de filmes de Hitchcock) e nos pequenos detalhes como, por exemplo, uma criança sentada em um gramado ao fundo de uma imagem publicitária e o acréscimo de sua própria sombra – que aparece como uma espécie de assinatura em algumas fotos.

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Serviço

A Renault de Doisneau. Casa Andrade Muricy (Al. Dr. Muricy, 915), (41) 3321-4798. A exposição abre para o público na próxima sexta-feira (24), às 10 horas. Entrada franca.

Fonte: Gazeta do Povo

Lomography no Brasil

Este post é para aqueles amantes das Lomo, aquelas câmeras que viraram febre na europa e pelo mundo afora. Veja abaixo o que saiu no site oficial:

No segundo semestre desse ano começará a venda oficial de cameras da Lomografica Internacional (LSI)!!! Acabou a busca por leilões, por comercio paralelo, por importações confusas! Vai ser entrar na nossa loja virtual e comprar uma camera preferida! Com entrega pra todo Brasil, e claro, preços em real! E tem mais! Ainda no segundo semestre abriremos no Rio de Janeiro a primeira loja Lomography (oficial) na America do Sul!

http://www.lomography.com.br

lomographic society international

http://www.lomography.com/

Para quem nunca ouviu em lomografia (what the hell is lomo?), clique:

http://www.lomography.com.br/whatthehellislomo/index.shtml

Abraço,


Mar e Mata - errata

Desculpem o equívoco, mas NÃO há exposição das imagens do livro lançado pelo fotógrafo João Urban. Na última quinta-feira aconteceu somente o lançamento do livro. A correção foi feita pelo próprio autor.

André Zielonka

terça-feira, 14 de abril de 2009

Lançamento de livro e exposição

João Urban lança Mar e Mata no MON.



No dia 16 de abril, o fotógrafo curitibano João Urban lança seu livro "Mar e Mata - A serra a floresta e a baía. Seus Homens e suas mulheres". O coquetel de lançamento, oferecido pelo Consulado da Polônia, acontece às 19 horas no Museu Oscar Niemeyer.

O livro tem como tema as questões sócio-ambientais que envolvem a Serra do Mar, a Floresta que se estende desde ela até o mar, a Baia de Paranaguá adjacente à floresta e os pequenos povoados e vilas destas três regiões. Dividido em sete capítulos, A paisagem, A floresta, A pesca artesanal, As vilas e as cidades, As mulheres, O artesanato, o fandango e a Folia do Divino e Os jovens e as crianças, possui 203 imagens e um texto do autor. A apresentação é da estudiosa de fotografia Simonetta Persichetti e o texto “Território de contradições" de Teresa Urban.

Ao longo de mais de 20 anos, Urban retratou o litoral paranaense, suas paisagens, a cultura e o trabalho de seus habitantes. A pesca artesanal, as diversas formas de lavoura, a extração de madeiras, o fabrico de canoas e instrumentos musicais, o fandango, as tradições religiosas e suas habitações são alguns dos aspectos da história e da cultura desta região registrados pelo fotógrafo em imagens que traduzem de forma silenciosa a narrativa deste povo.

O autor começou a desenvolver este ensaio em 1983, mas a idéia de um livro só veio em 1990 quando recebe o convite do Sr. Nelson Galvão para documentar a confecção de uma canoa, a fim de aproveitar a madeira de um Guapuruvu atingido por um raio. “O trabalho primoroso de Mestre Sebastião, desde a derrubada da árvore até a escultura precisa da canoa, determinou o meu envolvimento definitivo com o tema, além de me fazer tomar consciência, nas várias edições que fiz das fotografias, de um direcionamento que, intuitivamente, eu já vinha encaminhando, marcado pelo convívio da paisagem com seus habitantes, seus afazeres e trabalhos”, explica.

A publicação tem formato 25 x 24 cm, impresso em couchê fosco de 170g com verniz de máquina sobre as fotografias, capa dura e 208 páginas. A publicação é da Edições Águaforte, foi produzido com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal e patrocínio das empresas BRDE, VOLVO, DENSO, IMPRESS E BERNECK. No dia do lançamento será vendido pelo preço subsidiado de R$ 50,00.

João Urban dedica-se à fotografia documental e publicitária desde os anos 60. Já idealizou e produziu diversos livros, entre os principais estão “Bóias frias”, publicado primeiro na Alemanha em 1984 e em 1988 no Brasil, “Tu i Tam” (1984), “Tropeiros” (1992) e “Aparecidas” (2002). As fotografias de Urban encontram-se em acervos de vários países, entre eles, o Museu Francês da Fotografia em Biévres na França, o Kunsthaus de Munique na Alemanha, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). O autor é, também, docente do curso de especialização “Fotografia e Imagem em Movimento” das Faculdades ESEEI e Instituto IDD.

Vamos conferir, abraço,

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Exposição



“30 Anos de Fotografia”

De 07/04 a 03/05/2009

De terça a sábado das 10 às 21h.

Domingos das 10 às 19h

Galeria da Caixa apresenta mostra com grandes nomes da fotografia brasileira

A partir do dia 7 de abril, terça-feira, o público curitibano terá contato com trabalhos de grandes nomes da fotografia brasileira como Mario Cravo Neto, Thomaz Farkas e Cristiano Mascaro, entre outros. A exposição “30 Anos de Fotografia”, que a Galeria da Caixa apresenta, reúne 40 imagens do acervo pessoal da curadora e pesquisadora Rosely Nakagawa.

A exposição apresenta fotografias que Rosely foi reunindo durante os 30 anos de sua trajetória profissional, desde a primeira, que foi presente de Mario Cravo Neto - uma foto em PB -, até reunir um portfólio com 200 imagens, das quais selecionou 40, onde o destaque fica para o momento criador e o processo de elaboração de renomados fotógrafos brasileiros.

Uma ótima dica para o feriadão!!!!

Até,