sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Série cidade de Natal_post 03

Na tarde de quarta dei um pulinho até a Feira do Carrasco, no bairro da Quintas. Para minha surpresa percebi que muitas pessoas de Natal nunca ouviram falar da tal da feira ou nunca estiveram no local. Ao pedir informações de como chegava até lá a um policial, ele recoemndou que eu ficasse esperto e cuidasse do equipamento, pois a área não era das mais tranqüilas, ou seja, pensei, é barra pesada!! De qualquer forma, segui pra lá.
Esta feira eu compararia a Feira de São Joaquim, em Salvador, mas bem menor, e pelo contrário achei que fui bem recebido e passei por vários momentos de brincadeira com o pessoal, me chamando dizendo que queria aparecer no jornal, na revista, isto porque eu usava um colete para carregar todas as tralhas do dia; aqui se sai cedo e volta-se tarde, é preciso levar tudo para o dia.
Esta é uma boa dica para quem gosta de de viver experiências do povo local.


Feira do Carrasco, bairro da Quintas, Natal


Colorau, tempero típico



Bode, uma das carnes mais apreciadas no Rio Grande do Norte


Feirante, trabalha na feira desde os 10 anos



Karina e Júnior, mais de oito anos na feira e uma casamento de quebra!!



Pavão que tinha acabado de escapar e tava voando no meio da feira



Barracas e muita coisa vendida no chão

Abraço, amanhã é o dia da apresentação da Mostra Caixola, depois escrevo sobre a apresentação do artigo, que apresentei ontem à noite.

Série cidade de Natal_post 02

Ao lado do restaurante Seridó há um estreito corredor onde localiza-se a Casa do Cordel e seus poetas e xilogravuristas. Confesso que sou um apaixonado por estas artes, um pouco pela influência de meus familiares de origem alagoana. Ao entrar no pequeno corredor fui muito bem recebido pelo poeta Boquinha de Mel, um “cabra desenrolado”, muito atencioso que perguntou o que eu procurava. Disse-lhe que queria comprar uns cordéis para levar pro Sul. Papo vai, papo vem, ele perguntou o que eu fazia ali, disse que era fotografo e professor e que estava na cidade participando de um congresso.
Entre as milhares de histórias registradas neste belos livretos, senti que daria para fotografar. Foi quando chegou o dono do espaço, o poeta Abaeté, pai de um jovem famoso gravurista chamado Erik Lima, um homem de cara sisuda, mas com um coração daqeles, gente fina mesmo. Logo em seguida pedi para fazer uma foto e o Abaetá sugeriu que a fizemos na porta da “casa”, como se eles estivessem abrindo o espaço, naquele ritual diário. Gostei da idéia e começamos por aí...
Final da história, fiz boas imagens, comprei R$ 50,00 em xilo e ganhei uns 10 cordéis de brinde, dois deles autografados pelos autores, e de quebra ainda pude gravar com meu mp3 uma rima que ele fez em minha homenagem (tomara que tenha gravado mesmo, pois não consegui ouvir este áudio no meu aparelho!!!).


Poetas Abaeté e Boquinha de Mel, Casa do Cordel, Natal



Parede dos cordéis, desde autores locais até Leandro Gomes de Barros




Poeta Abaeté, o dono da casa




Paredes com matrizes de xilogravura



Boquinha de Mel autografando um de seus cordéis

Abraço, tem mais....